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Na última segunda-feira, dia 15 de outubro, a Fidelity Investments — uma gigante do mercado financeiro americano com US$ 7,0 trilhões de ativos sob gestão — anunciou sua mais recente iniciativa: a Fidelity Digital Assets, uma empresa voltada a atender clientes institucionais com soluções profissionais de execução e custódia de ativos digitais.
A história da Fidelity com Bitcoin e criptoativos não é nova. Em 2015, a empresa passou a permitir que seus clientes adquirissem cotas de um fundo de Bitcoin, o GBTC do Bitcoin Investment Trust, por meio de sua plataforma. Naquele mesmo ano, a Fidelity Charitable passou a aceitar doações em Bitcoin.
Em 2017, a Fidelity integrou seus sistema com a Coinbase, possibilitando que seus clientes visualizassem os portfolios de investimento considerando os ativos digitais mantidos na exchange americana.
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E numa das principais palestras da Consensus 2017 (evento da Coindesk), a CEO da Fidelity, Abby Johnson, anunciou as diversas frentes de pesquisa e desenvolvimento com a tecnologia do blockchain.
Como divulgado no seu blog, intitulado “The Journey from Idea to Market”, a Fidelity Digital Assets nasceu de uma ideia incubada dentro da Fidelity Labs, um laboratório de inovação para que novos produtos e serviços possam ser testados.
A visão da Fidelity Digital Assets é “construir soluções profissionais que atenderão a demanda de grandes clientes institucionais”. Inicialmente, sua plataforma oferecerá suporte para Bitcoin e Ethereum.
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Sem dúvida alguma, é mais um grande sinal do amadurecimento e profissionalização do mercado de criptoativos, seguindo a tendência do anúncio da Bakkt, a startup da InterContinental Exchange (ICE, dona da New York Stock Exchange), que deve começar a operar em novembro deste ano.