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Ontem tivemos dois dados importantes por aqui. O IPCA-15 veio ligeiramente acima das expectativas do mercado, mas com uma abertura melhor que a esperada. O grosso do índice segue em queda e bem-comportado; e o CAGED, dado de emprego, veio mais forte que o esperado (190 mil contra 135 mil), principalmente no setor de serviços. Um puxando curva pra baixo, outro para cima. Sabe quem ganhou? Ela mesma, a Treasury de 10 anos. Que rasgada pra baixo, quase 70 pontos em 40 dias, 7 só nesse último. Seria festa no mercado, não fosse o falecimento do tão admirado Charles Thomas Munger, aos 99 anos. Suas tiradas ácidas e inteligência foram (e continuam sendo) uma inspiração.
Para hoje, olhos na tramitação do PL dos Fundos e, principalmente no PIB dos EUA. Dado de atividade mais importante antes da última reunião do FOMC do ano. Pode fazer preço – e aqui, ainda, más notícias serão consideradas boas notícias. Na dúvida, o mercado tem se refugiado no Ouro, que beliscou ontem o ATH – all time high (a maior cotação de todos os tempos) – pela quarta vez em 3 anos. Essa barreira dos 2.070 dólares está difícil de ser rompida. Vale ficar de olho.
Talvez você se lembre da Squadra, uma gestora de ações que ficou ainda mais famosa quando escreveu um relatório batendo nos balanços de IRB. Isso deu pano para a manga lá em 2019, quando a casa escreveu uma “Carta” de 154 páginas. Agora, com posição em Vibra, a Squadra está de volta aos holofotes, lutando contra a fusão entre Vibra e Eneva. O próprio board da Vibra está se posicionando contra a fusão. Não acho que vai ser nada nos mesmos moldes de IRB, nem é o mesmo assunto, mas sempre vale acompanhar quando gestores mais ativistas falam das empresas que carregam. Bons aprendizados.
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