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A saída do ministro Celso de Mello em 13 de outubro acelera a corrida pela indicação do substituto para a cadeira do decano do Supremo Tribunal Federal (STF) e influencia no resultado de temas importantes para o governo como o inquérito em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é acusado de suposta interferência na Polícia Federal e a anulação de condenações do ex-presidente Lula.
Os principais candidatos à vaga do decano são o procurador-geral da República, Augusto Aras; o ministro da Justiça, André Mendonça; o ministro João Otávio de Noronha, do STJ, que concedeu HC para prisão domiciliar de Fabricio Queiroz esposa; e o secretário-geral da Presidência, Jorge Oliveira, candidato do centrão.
Jorge Oliveira e o PGR são hoje os mais cotados para a indicação. No entanto, a disputa entra agora em fase mais intensa em que os “preferidos” passam a sofrer com fogo amigo dos próprios aliados do governo.
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Celso de Mello deveria deixar o tribunal em novembro deste ano e ainda não divulgou justificativa para antecipar a aposentadoria. Ele vem enfrentando problemas de saúde e precisou tirar duas licenças médicas neste ano.
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