Publicidade
As buscas e apreensões realizadas nesta quarta-feira (18) nos endereços de ex-assessores do senador Flávio Bolsonaro, são a primeira reação do MP de Rio após cerca de seis meses impedido pelo Supremo de investigar as suspeitas de “rachadinha” no gabinete do então deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
A suspensão do inquérito caiu há cerca de um mês quando o STF liberou a troca de informações entre o antigo COAF e os órgãos de investigação.
O objetivo das buscas é tentar encontrar elementos de provas que complementem as informações obtidas no primeiro semestre, por meio da quebra de sigilo de 96 alvos ligados a Flávio Bolsonaro.
Continua depois da publicidade
A medida é fundamental para direcionar o rumo das investigações no futuro. O inquérito corre em sigilo, mas devemos nos deparar nos próximos dias com mais notícias sobre o caso. São comuns os vazamentos de resultado das buscas, considerando a quantidade de pessoas envolvidas nesse tipo de operação.
Chama a atenção o fato de que entre os endereços vasculhados pelos investigadores está o da ex-mulher de Bolsonaro (mãe do filho 04, Jair Renan) Ana Cristina Siqueira Valle e de parentes dela.
Isso aproxima do Palácio do Planalto de um assunto indesejado que abala ainda mais a bandeira de combate à corrupção levantada pelo presidente durante a campanha.
Continua depois da publicidade
Nos bastidores, há a suspeita de que Fabrício Queiroz atuaria como operador do esquema de “rachadinha” neste núcleo do gabinete formado por pessoas ligadas à família Bolsonaro.
A defesa do ex-assessor de Flávio afirma que não há urgência para justificar uma medida invasiva e classifica a operação como absurda pelo fato de ter ocorrido 2 anos após o início das investigações.
Invista melhor seu dinheiro: abra uma conta gratuita na XP