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Esta é aposta da SL Tools, uma Fintech com foco em tornar eletrônica a negociação no mercado de aluguel de ações.
Entre os sócios A Fintech conta com dois profissionais do mercado financeiro com longa experiência no assunto e promete dar escala ao mercado de aluguel de ações no Brasil e se tornar a maior plataforma do segmento. A oportunidade segue uma tendência internacional. Mais investidores passam a se beneficiar das oportunidades de ganho de receita por intermédio das operações de aluguel de ações. As ações podem ser alugadas por quaisquer investidores, sejam eles uma pessoa física, um investidor institucional ou um grande fundo de investimentos com ações em carteira.
Mas afinal, o que é o mercado de aluguel de ações?
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De um lado investidores com posições podem aumentar a remuneração de suas carteiras. Um investidor ganha dinheiro com ações de três formas: Apreciação das ações, dividendos e o aluguel. No Brasil, um cálculo feito pela fintech comprova que a remuneração com aluguel pode significar 50% ou mais de sua receita com dividendos.
O investidor que recebe as ações é conhecido como “tomador” e o investidor que empresta é conhecido como “doador”. Assim, o tomador paga uma taxa anual pró-rata pelo tempo que ficar com o aluguel, vende estas ações no mercado com o objetivo de comprá-las futuramente por um preço menor e então devolvê-las ao doador.
Diante disto, o doador consegue gerar receita sobre a sua carteira por intermédio destas operações de aluguel de ações, enquanto o tomador espera ganhar com a baixa das ações e em outras operações conhecidas como long & short.
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Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Chicago Booth comprova que “doar” não contribui para a queda das ações. Pelo contrário, o estudo recomenda doar ações para remunerar o estoque.
Quanto mais o mercado de aluguel de ações se desenvolve, mais liquidez gera para o mercado a vista de negociação de ações na B3, pois permite que grandes posições vendidas possam se formar.
Funcionamento atual
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Atualmente os contratos de aluguel de ações são negociados por intermédio das mesas de operações das corretoras em um modelo conhecido como “balcão”.
Um corretor possui um cliente “tomador” necessitando de ações e há outro cliente “doador” com muitas ações em carteira. O corretor identifica estes clientes e fecha o negócio por telefone, e-mail ou chat. O contrato realizado é na sequência registrado na B3.
O modelo de balcão de negócios contribui com o mercado de aluguel, porém não permite que o mercado ganhe escala. Isto se deve a alguns fatores dentre eles a falta de transparência nas taxas, dificuldade de encontrar doadores/tomadores para determinados papéis, custo (spread alto) aplicado sobre determinadas operações e papéis pelos corretores intermediadores e o alto custo operacional para registro das operações e intermediação dos contratos entre os investidores, bolsa, administradores e custodiantes.
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Mediante as dificuldades enfrentadas, a Fintech SL Tools projetou uma plataforma eletrônica que pode ser acessada pelos fundos, corretoras, custodiantes e administradores. Os players podem ofertar taxas de aluguel de ações como no mercado de ações, criando assim um book de ofertas.
Quando duas taxas se equivalem, as operações são enviadas para registro na B3. O fluxo de negociação foi alterado, mas i fluxo de registro permanece o mesmo. Dando ao usuário acesso on-line as informações.
O mercado hoje negocia praticamente o mesmo volume financeiro que em 2011. As taxas continuam muito atraentes, em 2016 a taxa média ponderada pelo volume atingiu mais de 1.6%. Colocando em perspectiva, 16% de CDI se usarmos um CDI de 10% e muito mais se o juros fechar o ano como as taxas futuras indicam.
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A penetração da posição em aberto pela capitalização do mercado é baixa, em torno de 1.2% comparado a 3% nos EUA. Poderíamos quase dobrar o tamanho do mercado, segundo cálculos da SL Tools.
O Brasil tem um dos mercados de capitais mais desenvolvidos do mundo. No aluguel falta desenvolvimento. Mercados mais líquidos operam em plataformas de aluguel eletrônicas. A gente precisa automatizar para o gestor ter mais tempo de se apropriar da oportunidade de gerar mais alpha”, comenta André Duvivier, executivo e fundador da SL Tools.
“Não há custos para utilizar a plataforma” explica Ricardo Miraglia, sócio da SL Tools, “os investidores podem ter acesso irrestrito à plataforma e há um custo por transação realizada”.
O início das operações na plataforma se dará concomitantemente a entrada em produção do IPNV2 (novo modelo de clearing da B3/BM&FBOVESPA) e está previsto para 14/08. Enquanto isto, a Fintech já está fazendo o onboarding das corretoras e investidores interessados.
A plataforma foi lançada oficialmente ontem (27/06/17) em São Paulo e o mesmo evento ocorre hoje (28/06/17) no Rio de Janeiro.