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Um grande problema que enfrentamos é criar alternativas de renda, seja para nós, seja para outras pessoas. A decisão da Câmara de Vereadores de São Paulo de abolir o uso do Uber na cidade é desastrosa nesse sentido. Quando aqueles que deveriam promover o desenvolvimento atuam para freá-lo, demonstram não compreender as inúmeras possibilidades da tecnologia e, o que é pior, tiram a liberdade de escolha criada por ela.
Em um momento de crise econômica, quando há redução do emprego e de outras fontes de renda, essa decisão é ainda mais cruel.
Entretanto, não são somente os líderes políticos que relutam em aceitar o novo. Nas empresas, também observamos gestores que se recusam a compreender e a permitir o uso de novas tecnologias. Isso é motivo de muita incerteza, insegurança e estresse para aqueles que percebem as consequências dessa recusa.
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A causa disso está principalmente na falta de adaptação desses líderes ao novo.
Por esse motivo, a melhor, se não a única, maneira de gerenciar é estar atento ao futuro, adaptar e transformar a todo momento a empresa, e também sua maneira de liderá-la.
Em um país que carece de apreço pela administração como ciência, esse é um grande desafio. Afinal, se uma empresa é estruturada de maneira rígida e sem capacidade de absorver novas tecnologias, cada vez que algo novo surge, é um motivo de grande preocupação. Principalmente, se a concorrência as adota com maior velocidade e obtém vantagem competitiva com isso.
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Adaptação constante requer criatividade na gestão, uma cabeça sempre aberta para ouvir e aprender e muita energia para desconstruir o que é anacrônico e construir o novo.
Sem essa competência, o futuro é incerto, a involução se instala e as opções de crescimento cessam. Portanto, o líder deve estar atento às novidades e abraçar o que for pertinente para o futuro de seu negócio, principalmente o que criar alternativas de receita e de redução de custos.
Afinal, o mais importante é desenvolver organizações com cada vez maiores alternativas de futuro. E, se há algo que deva ser refletido quanto às novas tecnologias, penso que é: por que elas não foram criadas por empresas brasileiras e por brasileiros?
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Sejamos capazes de fazê-lo no futuro.
Vamos em frente!