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Sempre me preocupo com o profissional que já é sênior, tem família e inúmeros compromissos, mas sua renda ainda depende primordialmente do emprego, ou do governo. No momento em que empresas estão demitindo, e governos, como o do Rio Grande do Sul, estão sem recursos para pagar os funcionários públicos e beneficiários, fica evidente a necessidade do indivíduo de alfabetizar-se financeiramente. Pois, se o emprego desaparecer ou o benefício findar, estarão em situação desesperadora.
As causas dessas questões são muitas: nossa cultura fomenta o desinteresse por finanças, contabilidade e tributos. Também pelo fato de o indivíduo deixar suas questões financeiras nas mãos de outras pessoas, de bancos ou, o que é pior, do governo.
Por isso, é tão importante o estudo continuado das questões que envolvem o mundo financeiro.
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Também a falta dessa consciência faz indivíduos, na ânsia de mostrar que estão bem para seus amigos, comprar coisas que um salário não tem condições de sustentar. E provavelmente são objetos que se desvalorizam com o tempo. Entretanto, não é quanto você ganha que o torna rico, mas o quanto você conserva ao longo do tempo. Assim, por maior que seja seu salário, se você torrar tudo, no final do mês o resultado será nulo. Ou, o que é pior, negativo.
É fundamental também o interesse em como funcionam os tributos. O salário é a renda mais tributada que existe. Por essa razão, você deve buscar outras fontes de receita. Se você observar o quanto o governo rouba de você em tributos e na desvalorização da moeda, por meio da inflação ao longo dos anos de sua vida, entenderá a importância de saber fazer dinheiro de outros modos.
Minha sugestão é você dividir sua renda e seus investimentos pelo valor do dólar e também do ouro. Assim, você poderá comparar o quanto você tem em reais, dólares e em ouro. Faça isso todos os dias, e acompanhará com maior realismo o que o governo faz com o fruto do seu salário. Não conheço incentivo melhor do que ver esses números por si mesmo para passar a interessar-se por finanças.
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Portanto, o que importa não é o quanto você ganha, mas o quanto retém. Não é gastar como rico, mas ganhar como um. E saber que o governo jamais dará à sociedade algo além do que ela mesma pode pagar sem comprometer as gerações futuras.
O mundo pode oferecer-lhe eventos que são crises ou oportunidades, depende do seu conhecimento. Por isso, eduque-se financeiramente, e não apenas profissionalmente.
Vamos em frente!