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Trabalhava em Londres quando tive o primeiro contato com a internet. A conexão ainda era discada. Era aquele barulhinho característico toda vez que se tentava conectar. E como demorava!!! O ano era 1997. Nada de Pentium, SSD, SEO. Nada de mobiles(celulares). Muito menos de internet móvel.
Geração via satélite: montes de dinheiro!
Como trabalhava em TV, tinha que “gerar” todo material gravado via satélite. Um dinheirão! Voltei ao Brasil e em 2005 fui trabalhar novamente na capital da Inglaterra. Menos de 8 anos depois, uma revolução. O celular estava a toda. A tecnologia móvel, a internet, já eram comuns naquela época em Londres. Satélite? Pouquíssimas vezes. A geração das reportagens, ou seja, o envio de imagens para o Brasil, era feita pela internet.Custo zero! Mais! Já naquela época editávamos as reportagens dentro de um carro em movimento. Mais ainda: gerávamos todo o material com o carro rodando mesmo. E olha que o sinal raramente caia ou ficava fraco.
Uma revolução total em poucos anos!
Dez anos depois , em 2015, a tecnologia evoluiu tanto que ninguém mais imagina a vida sem a rede mundial de computadores, a tal “internet”.
Você que está lendo este artigo provavelmente nem sem lembra da internet discada! É ou não é? Então, viajar sem Wi Fi hoje tornou-se virtualmente impossível! A internet veio para o bem e para o mal… e já que, a exemplo dos bancos, é um mal(ou bem) necessário , confira abaixo algumas das capitais mundiais onde, sim, tem internet em qualquer lugar. E “de grátis”!
Nova York,EUA
A maior e mais populosa cidade norte-americana oferece internet wi-fi nas 70 estações de metro e grande parte dos parques turísticos da cidade, como o Central Park. Já usei. Funciona. E bem! Mas para as autoridades locais não basta. O LInkNYC deve chegar em breve. Substituirá as clássicas cabines telefônicas por hotspots. São 6 mil e 400 espalhadas pela cidade. Nestes novos “quiosques”, jura o prefeito, o democrata Bill de Blásio, o wi-fi será 20 vezes mais rápido do que o atual. Achou pouco para NY? Mais 10 mil pontos de conectividade estão previstos pela cidade para os próximos anos.
Tel- Aviv, Israel
Já usei também. É muito rápida e friendly, ou seja, amigável. Moradores e, principalmente turistas adoram. Só no ano passado foram mais de 300 mil turistas usando! Sinal excelente e farto por toda a cidade. Incrível que, mesmo com o estado bélico e com os atentados, o serviço não é interrompido. A não ser no sábado, no Shabat, dia sagrado!O servico permanece funcionando no sábado, porém se der “pau”, só será reestabelecido no domingo!
Osaka, Japão
Devo viajar para lá no final de 2015. Não vejo a hora. Mas amigos que já usaram falam muito bem. Livre por toda a cidade e com ótimo sinal, dizem eles, o único problema é que há necessidade de se reconectar a cada 30 minutos. Democrático. Loga-se na rede Osaka Free, um alívio em um país onde tudo,repito, tudo, é prá lá de caro!
Helsinque, Finlândia
Estive lá mas ainda não havia o serviço.Teve início há poucos anos. Na terra do papai noel, aeroportos, praças, prédios públicos e ônibus oferecem o serviço, que é de alta qualidade.Preciso voltar para testar. Mas atenção: padrão escandinavo! Prefira o free pois o pago é “caaaaaro”!!!
Paris, França – Sem comentários. Páris, além de cidade-luz, deveria se chamar cidade-wi-fi. Conecta-se em qualquer lugar e fica-se conectado por duas horas. Sinal excelente, estável, confiável. Após isso, caso queira continuar, basta se reconectar. Vive la diference!
Londres, Inglaterra –Morei e trabalhei em Londres por 5 anos. Tudo funciona. Wi-fi impercável. Por todo lado. Facílimo de usar. Saudades!!!!!!
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São Paulo, Brasil- Apesar de ser a cidade com mais pontos de wi-fi grátis no país, a qualidade do serviço é altamente instável. Brasil, né? A prefeitura garante que há 120 hotspots. Outro dia tentei no Largo de Santa Cecília, centro de SP por alguns minutos… Não consegui conectar, fiquei com medo e desisti. Brasil, né?