A Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost) afirma que o e-Sedex responde por 30% do faturamento das lojas e cortar isso pode ser péssimo para o mercado. O presidente nacional da Associação, Chamoun Hanna Joukeh, explica que “seria importante um reajuste, mas não o cancelamento total do serviço”.
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SÃO PAULO – Os Correios confirmaram nesta quarta-feira (30) que o serviço e-Sedex deixará de existir. A modalidade foi criada exclusivamente para o comércio eletrônico e tem fretes mais baratos e entregas com a mesma rapidez que o Sedex normal.
O serviço, que deixará de funcionar a partir de 1 de janeiro de 2017, só faz a cobertura de algumas cidades e tem um limite de até 15 quilos por objeto. Com o fim do e-Sedex, os fretes de compras feitas em lojas online devem ficar mais caros a partir do ano que vem, sobretudo para o consumidor que tiver urgência em receber o produto.
Em comunicado à imprensa, os Correios confirmaram o fim do serviço. “Atualmente, todos os serviços de encomendas dos Correios são utilizados pelo e-commerce para o envio de produtos a todas as localidades do país. Para manter a capacidade dessa oferta, o serviço e-SEDEX será descontinuado a partir de 01/01/2017, porém, os Correios continuam a oferecer um conjunto de soluções que atendem às necessidades de entrega dos produtos vendidos via web, incluindo ferramentas tecnológicas para integração de sistemas, preparação e gestão das postagens”, diz o texto.
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Quem já tem contratos assinados vai continuar utilizando o e-Sedex até dia 31 de dezembro, mas processos em abertura serão cancelados automaticamente.