Confiança do consumidor volta a cair em julho

INC atingiu 147 pontos no mês passado, após queda de 2 pontos em relação a junho. Sobre o mesmo mês de 2010, o índice avançou 3 pontos

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SÃO PAULO – O INC (Índice Nacional de Confiança do Consumidor), divulgado nesta segunda-feira (8) pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo), caiu dois pontos, atingindo 147 pontos em julho. Em junho, o índice havia subido para 149 pontos, após cinco meses de queda.

“O consumidor brasileiro se mantém otimista com a economia. Mas devemos destacar dois fatores: o primeiro é a ligeira percepção de piora na visão do consumidor com relação ao desemprego. O segundo, positivo, é a percepção do consumidor de menor renda sobre os preços mais controlados dos alimentos”, afirmou o presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), Rogério Amato.

Em relação a julho de 2010, quando estava em 144 pontos, o índice também registrou alta de 3 pontos. Lembrando que o estudo aponta otimismo quando o indicador está acima de 100 pontos e pessimismo quando se encontra abaixo dessa pontuação.

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Destaques
Os consumidores das regiões Norte/Centro-Oeste são os mais otimistas, após alta de 5 pontos no índice, que passou de 180 pontos em junho, para 185 pontos no mês passado. Em seguida, aparece a região Sul, cujo indicador caiu 27 pontos, passando de 190 pontos para 163, na mesma base comparativa.

A região Sudeste também perdeu um ponto, marcando 149 pontos, contra 150 em junho. A região Nordeste, por sua vez, continua sendo a menos otimista, com 126 pontos em julho, 7 a mais que os 119 pontos verificados um mês antes.

Na análise por classes sociais, a C aparece como a mais confiante, mesmo com queda de 2 pontos, de 155 para 153 pontos. Em segundo lugar, estão os consumidores das classes A/B, que registraram 138 pontos, contra os 144 de junho. As classes D/E ficaram com 128 pontos em julho, contra os 126 pontos registrados no mês anterior.

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Expectativas para o futuro
A parcela de pessoas que acham que a economia em que vivem estará mais forte nos próximos seis meses ficou em 41% no mês passado, dois pontos percentuais abaixo do registrado em junho. O índice das que acreditam que a economia local estará mais fraca subiu de 11% para 13%.

Por fim, o percentual das pessoas que dizem achar que sua situação financeira pessoal estará melhor daqui a seis meses caiu 1 ponto percentual, para 53%. A parcela dos que consideram que ela estará pior subiu dois pontos percentuais, para 12%.

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