Consumidor brasileiro adquire software pirata sem saber

Estudo desenvolvido pela Microsoft e pelo instituto Bare Internacional mapeou mil revendedores de todo o país

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SÃO PAULO – A Microsoft constatou, por meio de pesquisa desenvolvida com pequenas revendas e montadores de computadores de todo o País, que cerca de 27% delas comercializam softwares piratas, ou seja, o usuário final acaba ficando exposto a produtos ilegais sem ter conhecimento.

“A comercialização de softwares não genuínos viola os direitos do consumidor, que é lesado ao adquirir um produto sem garantias e características do produto original”, afirma o diretor geral do grupo de serviços on-line e consumo da Microsoft Brasil, Osvaldo Barbosa.

Realizado em parceria com o instituto americano Bare Internacional, entre outubro de 2009 e janeiro de 2010 com mil revendedores de todas as regiões, o estudo apontou que o polo nacional Centro-Oeste é o que registrou o maior número de ofertas com o software ilegais, com índice de 40%.

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As regiões Nordeste (31%), Sul (29%) e Norte (27%) vieram logo atrás. Chama a atenção o índice mais baixo do levantamento ter ficado com a região Sudeste, tradicional centro comercial do país. A pesquisa apontou 23% das revendas oferecendo software pirata nos quatro estados que compõem o bloco. A pesquisa também identificou que 14% dos pesquisados comercializam computadores sem nenhum sistema operacional.

Pirataria
Um estudo elaborado pela Business Software Alliance destaca que o Brasil registrou, em 2008, o índice de pirataria de software de 58%. Essa taxa é a menor entre os países dos BRICs e a segunda menor da América Latina. No mundo, a taxa subiu 3 pontos percentuais, em 2008, e atingiu os 41%.

As perdas com pirataria de software, em 2008, foram de US$ 1,64 bilhão. O Brasil é o nono país no ranking mundial dos mais prejudicados pela pirataria.

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Segundo dados da Microsoft, a empresa registra hoje, em patamares globais, que mais de 150 mil denuncias voluntárias de prática de pirataria foram realizadas por consumidores que foram enganados ao comprar um produto ilegal.

Precaução
Segundo informou a Microsoft, os softwares originais vendidos em caixinhas no varejo são destinados aos usuários domésticos, profissionais liberais e pequenas empresas que adquirirem um ou mais computadores. A embalagem é especial e possui certificado de autenticidade na lateral direita ou na tampa. 

A versão completa ou de atualização é distribuída por revendedores autorizados e acompanham CD/DVD de instalação manual.

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