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SÃO PAULO – Adolf Hitler morreu dono de uma grande riqueza na Alemanha. E seu caso não envolvia nenhum esquema de corrupção na Petrodeutsch (ok, essa empresa nem existe). Mas era uma corrupção do Estado: a obrigação de comprar uma cópia do Mein Kampf, livro escrito pelo ditador.
Esse assunto voltou à moda agora por conta da republicação do livro, 70 anos depois da morte do ditador – que fizeram com que o livro se tornasse domínio público. Antes, eles eram do Estado da Bavária, que não permitia impressões.
Hitler escreveu seu livro na cadeia, após ser preso por tentar um golpe contra o governo alemão. As primeiras vendas não animaram e o livro era tido como “mal escrito” (ele seria praticamente reescrito, anos depois, com Hitler próximo de assumir o poder e com diversas pessoas ajudando).
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Contido, em 1933, Hitler assume a Alemanha e a transforma na sua sanguinária ditadura. Foi aí que o Partido Nazista encontrou um jeito de enriquecer Hitler, de acordo com o documentário Hitler’s Riches.
A estratégia era simples: para cada casamento, o Estado comprava um exemplar para presentear os noivos. Do que o Estado gastava comprando os livros, 10% eram direitos autorais ganhos por Adolf Hitler. Ele chegou a ganhar US$ 1 milhão, o equivalente a US$ 12 milhões hoje em dia, em apenas um ano.
Em 1939, ele já havia vendido 5,2 milhões de livros em 11 línguas diferentes ao redor do mundo. Além disso, Hitler havia conseguido com que ele não tivesse que pagar impostos para o Estado – o que lhe fez economizar cerca de US$ 120 mil.
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