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(Bloomberg) — A agência que regula o setor de saúde nos Estados Unidos está prestes a tomar uma decisão sobre a aprovação de um segundo medicamento para tratar mulheres com baixa libido, oferecendo uma alternativa para uma área da medicina que se tornou mais conhecida pela polêmica causada do que pelo volume de vendas.
O componente bremelanotide seria comercializado pela Amag Pharmaceuticals com a marca Vyleesi. É uma injeção vendida em uma caneta auto-injetável que mulheres na pré-menopausa usariam cerca de 45 minutos antes das relações sexuais.
O Addyi, da Sprout Pharmaceuticals, uma pílula tomada diariamente, foi o primeiro medicamento para a libido feminina a obter autorização da FDA, agência que regula o setor farmacêutico e de alimentos nos EUA, em 2015.
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A Palatin Technologies, que desenvolveu o novo medicamento, receberia até US$ 300 milhões em um acordo que transfere os direitos de venda para a Amag.
A Amag diz que o Vyleesi atende à demanda de mulheres que não querem tomar um medicamento para a libido todos os dias. As mulheres em ensaios clínicos tomaram a injeção, em média, três vezes ao mês, segundo William Heiden, presidente da empresa.
O caminho do Vyleesi até o mercado foi menos problemático do que o do Addyi, que tem um efeito moderado sobre o desejo sexual e enfrentou críticos que duvidavam que as mulheres precisassem de um medicamento para o problema.
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Ao mesmo tempo, menos se sabe sobre a segurança e eficácia do Vyleesi. A FDA não pediu que seus conselheiros discutissem os méritos do medicamento publicamente, e a Amag ainda não publicou os resultados completos dos ensaios clínicos.
A agência geralmente realiza reuniões de consultoria quando um novo tipo de medicamento, como o Vyleesi, está chegando ao mercado, mas nem sempre.
O Vyleesi tem como objetivo tratar uma disfunção chamada de transtorno de desejo sexual hipoativo, ou seja, uma baixa libido que causa desconforto.
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Cerca de 6% a 10% das mulheres em idade fértil podem apresentar o problema, disse Sharon Parish, professora de psiquiatria clínica no Centro Médico Weill Cornell, que trata mulheres com a disfunção.
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©2019 Bloomberg L.P.
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