Fim de uma era: Brasil é eliminado e Marta se despede em sua sexta Copa do Mundo

Tendo conquistado praticamente todos os prêmios individuais, Marta não conseguiu a Copa do Mundo que tanto desejava

Reuters

Jogadora Marta, em partida pela seleção brasileira (Thais Magalhães/CBF)
Jogadora Marta, em partida pela seleção brasileira (Thais Magalhães/CBF)

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A seleção brasileira foi eliminada da Copa do Mundo, nesta quarta-feira (2), à espera do surgimento de um novo talento, agora que a sexta e última participação de Marta em uma Copa do Mundo Feminina terminou com um frustrante empate em 0 x 0 contra a Jamaica, classificando a equipe caribenha para as oitavas de final.

Suas companheiras de equipe haviam prometido uma despedida melhor para a icônica atacante, carinhosamente conhecida como “Rainha Marta” no Brasil, mas nenhuma delas conseguiu encontrar um caminho para marcar contra as jamaicanas no Estádio Retangular de Melbourne.

Marta, a maior artilheira da história do torneio, com 17 gols, pode ter sido a mais frustrada de todas, em uma partida em que sua seleção precisava dos três pontos.

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Começando o jogo entre as titulares pela primeira vez nesta Copa, suas companheiras a encontraram várias vezes na área, mas ela não conseguiu invocar o toque mágico apresentado nos cinco mundiais anteriores.

A jogadora de 37 anos cansou enquanto a Jamaica se manteve firme na defesa, e ela saiu aos 80 minutos sob os aplausos dos angustiados torcedores do Brasil.

Tendo conquistado praticamente todos os prêmios individuais do futebol feminino, Marta não conseguiu a Copa do Mundo que tanto desejava, e a espera do Brasil por seu primeiro título, continua.

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Com a eliminação na fase de grupos pela primeira vez em 28 anos, perguntas serão feitas sobre os preparativos e táticas sob o comando da técnica Pia Sundhage.

Embora tenha mais um ano de contrato com a seleção, Sundhage admitiu que seu futuro pode estar fora de suas mãos. A sueca foi direta sobre a necessidade de renovação do Brasil, provavelmente sem a jogadora que dominou o futebol feminino no país por décadas.

Sundhage disse que não tinha ideia se Marta gostaria de continuar jogando pela seleção, mas suspeitava que sim por causa de seu amor pelo jogo.

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“Se ela é boa o suficiente para ser convocada para a seleção, vamos ver”, disse Sundhage. “Enquanto eu estiver treinando a seleção nacional, vou trabalhar muito para encontrar novas jogadoras. Isso significa que será mais difícil para Marta jogar daqui para frente.”