Financiar veículo nos bancos pode sair mais em conta que nas concessionárias

Pesquisa realizada pela Pro Teste mostra que o Custo Efetivo Total pode variar até 39% em bancos e 42% em concessionárias

Camila F. de Mendonça

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SÃO PAULO – Com ou sem incentivos fiscais, comprar um carro não se resume em apenas escolher o modelo, a cor e os opcionais. Para quem optou por levar um veículo por meio de financiamento, então, outros detalhes devem ser postos na mesa. As taxas de juros, prazo e outros encargos colocados no papel não devem ser vistos de maneira isolada. Ao contrário, na hora da pesquisa, o Custo Efetivo Total (CET) é que deve ser comparado.

Um levantamento realizado pela Pro Teste – Associação dos Consumidores concluiu que os melhores CETs são encontrados nos bancos, na em comparação com as concessionárias.

O órgão de defesa do consumidor constatou que, para financiamentos via Crédito Direto ao Consumidor (CDC), de um carro de R$ 25 mil a ser pago em 24 vezes com 40% de entrada, o CET variou entre 23% e 42% nas concessionárias. Por outro lado, nos bancos, o CET também para CDC de um carro de R$ 27 mil a ser pago nas mesmas condições variou entre 19% e 39%.

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Sem pressa para economizar
Diante de tanta diferença, o órgão de defesa aconselha o consumidor a pesquisar opções de financiamento tanto nos bancos como nas concessionárias. Até porque, com mais opções de simulações, dá para ter um poder maior de barganha. 

Na hora da pesquisa, fique atento à taxa de juros. De maneira geral, o “juro zero” dá a impressão de custo zero na hora de comprar o veículo. Mas, não é bem assim. De acordo com o levantamento da Pro Teste, os veículos vendidos com juro zero são os mais caros e a condição só vale se o consumidor der 50% do valor de entrada, parcelando o restante em, no máximo, 24 vezes.

Até para quem vai comprar um usado o conselho é ter calma. Em seu levantamento, a Pro Teste constatou que os preços e condições mudam muito de concessionária para concessionária e de banco para banco. Por isso, a boa e velha pesquisa também vale nesse caso.

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“Pesquise bastante as opções disponíveis e faça simulações com os bancos para ver qual a melhor opção de financiamento, caso não pague à vista”, aconselhou o órgão. Além disso, no caso dos usados, outros detalhes devem ser vistos para que o consumidor não acabe levando para casa um carro com problemas.

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