Google perde no mercado de buscas e Yahoo ganha a maior fatia nos EUA desde 2009

As mudanças foram incentivadas por um acordo fechado em novembro, em que o Yahoo substituiu o Google como o motor de busca pré-definido do navegador Firefox nos EUA

Bloomberg

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O domínio do Google Inc. no mercado de buscas na internet nos EUA sofreu no mês passado a maior queda desde 2009, enquanto que o Yahoo! Inc. registrou o maior ganho de participação. As empresas estão enfrentando as consequências de um acordo de busca nos navegadores Firefox.

A quota do Google no mercado de buscas dos EUA caiu de 79,3 por cento há um ano para 75,2 por cento em dezembro, enquanto que o Yahoo deu um salto de 7,4 por cento para 10,4 por cento, de acordo com a empresa de análises StatCounter. Com isso, o Google tem agora sua menor fatia no mercado de buscas dos EUA desde pelo menos 2008, quando a StatCounter começou a acompanhar esses números, e o Yahoo conquistou sua maior fatia desde 2009.

As mudanças foram incentivadas por um acordo fechado em novembro, em que o Yahoo substituiu o Google como o motor de busca pré-definido do navegador Firefox nos EUA. Desde 2004, o Google era a opção automática de busca no Firefox, desenvolvido pela Mozilla Corp., com sede em Mountain View, Califórnia.

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“A decisão da Mozilla teve um impacto definitivo nas buscas nos EUA”, disse Aodhan Cullen, CEO da StatCounter. “Agora resta saber se os usuários do Firefox vão voltar a usar o Google”.

Os usuários do Firefox representavam pouco mais de 12 por cento dos usuários de internet nos EUA em dezembro, de acordo com a StatCounter.

Representantes do Google e do Yahoo não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

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O ganho de participação é uma boa notícia para o Yahoo. A CEO Marissa Mayer está estimulando mais parcerias para aumentar o tráfego e a receita da companhia, com sede em Sunnyvale, Califórnia.

Contudo, é possível que esse seja o maior empurrão que o portal web recebe, pois o Firefox vem lutando para acompanhar o ritmo dos concorrentes, disse Danny Sullivan, editor e fundador da Marketing Land Search Engine Land. O Google também tem um navegador web, o Chrome.

“Duvido que o Google precise se preocupar. Primeiro, porque provavelmente este seja o ápice”, disse Sullivan por e-mail. “A menos que a fatia do Firefox aumente de uma hora para outra, todos os usuários que provavelmente poderiam mudar, a esta altura já mudaram. E o Google pode se recuperar mesmo com a perda de uma pequena parcela”.

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