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SÃO PAULO – O Lulu, aplicativo para garotas “avaliarem” homens, foi lançado oficialmente no Brasil nesta quarta-feira (27). Mesmo sem a versão em português, disponível a partir de hoje para download gratuito, o aplicativo foi o mais baixado da semana na App Store brasileira, da Apple, à frente de aplicativos como o Facebook e Whatsapp.
O app permite às usuárias atribuírem notas aos rapazes. Hashtags também podem ser adicionadas para filtrar, agregar ou retirar o valor à análise, como #copomeiocheio, #nãoébabaca, #filhinhodamamãe, entre outras. Apesar de polêmico, o app virou febre entre as garotas brasileiras, que já visitaram o aplicativo mais de cinco milhões de vezes e retornam, em média, nove vezes ao dia. O público feminino do País já visualizou avaliações mais de 100 milhões de vezes, além de já ter criado um milhão delas.
Com esses números, o País se tornou prioridade no plano de expansão da startup. “O Brasil foi uma escolha fácil para o nosso primeiro lançamento fora dos Estados Unidos por que é um dos países mais sociáveis do mundo e tem uma reconhecida cena de festas e encontros – o cenário perfeito para Lulu”, contou a a criadora e CEO, Alexandra Chong, em visita ao Brasil. “Nosso objetivo é prover essas mulheres com informações essenciais sobre os caras de suas vidas e ajudá-las a tomarem decisões ainda melhores – começando pelos relacionamentos.”
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Como funciona
Restrito ao público feminino, as interessadas podem baixar o aplicativo no App Store e no Google Play e permitir o acesso à conta de Facebook. Elas poderão avaliar os rapazes e também terão acesso às demais avaliações.
Chong explicou que uma avaliação no Lulu é como um quiz de revista feminina. As garotas respondem questões de múltipla escolha sobre o senso de humor, as boas maneiras, a ambição, o nível de comprometimento e a aparência de seus amigos. Ao contrário de outros sites de avaliações, as meninas não podem escrever seus próprios comentários.
Os rapazes incomodados com a exposição podem retirar o perfil da rede. Basta entrar no site oficial do app ou, simplesmente, baixá-lo, já que o sistema identifica o gênero de sua conta, pelo Facebook, e já o apaga.
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Desde seu lançamento em fevereiro de 2013, nos Estados Unidos, o aplicativo já foi baixado por mais de 1 milhão de garotas e está nos celulares de uma em cada quatro garotas universitárias.
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