Mulheres ganharam menos que homens em 2006, mas tiveram aumento maior

Elas receberam R$ 5,21/h em média, crescimento de 4,7% com relação a 2005; eles ganharam R$ 6,70/h, com aumento de 2%

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Segundo dados da Fundação Seade, divulgados nesta terça-feira (06), o rendimento da mulher da Região Metropolitana de São Paulo foi menor do que o dos homens no ano passado, mas apresentou maior crescimento anual da comparação com os salários recebidos por eles.

Isso significa que, apesar de terem recebido apenas R$ 5,21 por hora em 2006, ante R$ 6,70 dos homens, o rendimento médio delas aumentou 4,7% na comparação com o ano anterior, enquanto o dos homens teve incremento de 2%.

Com isso, elas passaram a receber 77,7% do rendimento dos homens no ano passado, relação melhor do que a apresentada em 2005, quando era de 75,7%.

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Empregadas domésticas tiveram aumento maior

De acordo com a Seade, as empregadas domésticas tiveram maior crescimento de rendimento médio por hora em 2006, de 6,5% na comparação com o ano anterior. Já as assalariadas ficaram na segunda posição, com incremento de 2,4% e, dentre as autônomas, houve redução de 2,1%.

Dentre as assalariadas, as do setor privado tiveram variação positiva de 1,7%, com diminuição do rendimento para as que não possuem carteira assinada (-0,70%) e aumento dentre as que têm carteira assinada (+2,2%). As assalariadas do setor público tiveram aumento de 3% nos rendimentos.

Indústria aumenta mais os salários

As mulheres que trabalham na indústria da Região Metropolitana de São Paulo foram as que tiveram maior aumento de rendimentos médio por hora, de 5,9%, seguido das empregadas em prestadoras de serviço (4,2%). Com isso, o valor médio por hora ficou em R$ 5,02 e R$ 6,69, respectivamente. No comércio houve estabilidade de rendimento (R$ 3,73).

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Dentre os homens, o aumento maior foi na Construção Civil, de 4,5%, seguido de Comércio (2,1%) e de Serviços (1,8%). Assim, os salários médios por hora ficaram em R$ 5,78, R$ 4,69 e R$ 7,10, respectivamente. Na Indústria, houve diminuição dos salários pagos, de 5,2%, com valor médio de R$ 7,33.

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