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Os primeiros dias de primavera no Brasil estão sendo marcados por uma onda de calor em todas as regiões do país, com temperaturas próximas ou acima dos 40º C. Nesse cenário, o uso de eletrodomésticos como ventilador, climatizador, ar-condicionado, geladeira e chuveiro elétrico se torna mais intenso, inflando o valor da conta de luz no período.
Por isso, o InfoMoney reuniu dicas de especialistas e comercializadoras de energia para que o consumidor siga estratégias de economia e não deixe de usar os aparelhos que amenizam os efeitos do calorão.
Ar-condicionado x climatizador x ventilador
Entre ar-condicionado, climatizador e ventilador, é de conhecimento quase que geral que o ar-condicionado é o campeão no gasto de energia. Mas o que poucos sabem é a proporção de gastos entre um aparelho e outro.
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A depender do ar-condicionado, o consumo mensal em reais equivale a mais de 7 ventiladores e a quase 6 climatizadores, informa a EDP Brasil em um levantamento feito a pedido do InfoMoney.
Considerando a tarifa da EDP SP deste mês (setembro), sem inclusão de imposto e tendo como referência a bandeira verde, o uso dos aparelhos ao longo de oito horas por dia durante um mês consumiria:
- Ar-Condicionado (9.000 BTUs) – em média 136kWh/mês ou R$ 106,63;
- Climatizador (100 W) de potência – em média 24 kWh/mês ou R$ 18,82;
- Ventilador (80 W) – em média 19kWh/mês ou R$ 14,90.
Modelo
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Nem sempre a sua casa ou um cômodo precisam de um ar-condicionado com grandes dimensões, que geralmente são mais potentes, mas gastam muita energia.
Segundo a Enel SP, um aparelho de ar-condicionado com potência próxima a 15.000 BTU’s, usado oito horas por dia, consome em média 194 kWh no mês, que pode corresponder a mais de R$ 180,00 na conta de energia.
Segurança
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Devido ao alto consumo de energia, nem todas as residências podem ter um ar-condicionado, cuja instalação indevida pode provocar até mesmo um incêndio. “Também é importante verificar se a rede elétrica da residência está dimensionada para receber essa nova demanda de energia. Isso é necessário para evitar sobreaquecimento na fiação e fuga de corrente”, aconselha Rosi.
Selo Procel
A hora da compra de um eletrodoméstico, seja um ar-condicionado, um ventilador, um climatizador ou uma geladeira, também pode definir o quanto o consumidor poderá economizar na conta.
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Isso porque existe um grande número de aparelhos com o Selo Procel de economia de energia. O selo classifica os eletrodomésticos pela capacidade de realizar determinado serviço satisfatoriamente utilizando a menor quantidade de energia possível, que vai de A (mais eficiente) a G (menos eficiente).
Independente de qual eletrodoméstico o consumidor esteja interessado, o conselho é sempre preferir por modelos mais eficientes, com o selo Procel de classificação A.
Geladeira: líder de gastos na conta de energia
Nem todos os lares contam com ar-condicionado, mas a maioria deles tem uma geladeira. Segundo a EDP Brasil, o refrigerador pode representar mais de 25% do consumo de energia nas residências. E, no verão, a tendência é esta cifra aumentar, já que o consumidor tende a preferir a configuração de potência máxima para o aparelho nesta época do ano.
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Portanto, para economizar, evite abrir e fechar a porta muitas vezes.
Além disso, as borrachinhas que ficam em volta das portas do refrigerador (de vedação) têm um papel muito importante na conversação da temperatura no seu interior.
Também é indicado esperar os alimentos quentes esfriarem antes de guardar e nunca secar peças de roupa atrás do equipamento.
Chuveiro elétrico
Outro campeão de consumo de energia é o chuveiro elétrico, que ainda é usado por boa parte dos brasileiros. “Dias quentes combinam com o chuveiro regulado em uma potência menor. Um chuveiro ajustado para a posição Verão pode economizar até 30% do consumo deste equipamento”, segundo a EDP.
Banhos mais curtos também colaboram com a redução do consumo, tanto de energia como de água.
Vale destacar que um chuveiro de 5.500W, quando está no modo “inverno”, se utilizado por uma família de quatro pessoas por uma hora diariamente, terá consumido 165 kWh no fim do mês, o que equivale a R$107,00 (valor referente à tarifa da EDP SP, sem a inclusão de imposto e tendo como referência a bandeira verde).