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Nesta sexta-feira (31) começou a funcionar o pedágio free flow na rodovia BR-101, conhecida como Rio-Santos. As praças de cobrança sem cabines, distribuídas em três pontos da rodovia, servirão de referência para implementar o modelo na Via Dutra nos próximos anos.
O pagamento será realizado por tags instaladas nos para-brisas ou leitura da placa. No segundo caso, deve ser efetuado em até 15 dias para evitar multas ou perdas de pontos na carteira de motorista. O InfoMoney mostrou como o free flow, que cobra por km rodado, vai funcionar e os preços do novo modelo.
Não há uma projeção de quanto a CCR deve economizar com a operação dos três pórticos instalados em Paraty (km 538), Mangaratiba (km 447) e Itaguaí (km 414).
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“É uma operação mais barata, mas não estamos fazendo isso em busca de benefício econômico”, afirma Eduardo Camargo, presidente da CCR Rodovias.
O executivo explica que os valores poupados geram um crédito a favor do poder concedente, que pode ser redirecionado para novas obras ou reduções de tarifas, por exemplo. Ele destaca ainda a possibilidade de atingir a “justiça tarifária”, com usuários pagando apenas pela distância percorrida.
Mais empregos?
Até o momento, não havia pedágio na Rio-Santos. Com isso, não foram realizadas demissões para a implantação do free flow. Camargo destaca que o pedágio eletrônico cria empregos mais qualificados, e com salários maiores, principalmente na área de backoffice. A concessionária informa que gerou cerca de 500 postos de trabalho no último ano em função dos investimentos nos trabalhos iniciais.
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O modelo free flow estava sujeito à aprovação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 21 de março. Além disso, o início da cobrança dependia de investimentos iniciais da CCR na rodovia nos 270 km administrados pela empresa, conforme previsto na licitação.
Entre os valores aportados pela companhia, R$ 7,4 milhões foram em ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) pagos para as cidades lindeiras, situadas na beira da rodovia, entre maio de 2022 e fevereiro de 2023.
Meio ambiente
Questões ambientais contribuíram para a escolha da BR-101 para estrear o free flow. “Queremos evitar uma intervenção em uma região que já é frágil ambientalmente”, diz Camargo, lembrando dos efeitos das fortes chuvas na rodovia.
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Os planos da CCR para a Via Dutra também foram levados em consideração. “A meta é utilizar a Rio-Santos de teste para depois implementar em uma região mais caótica”, afirma.
O contrato da concessionária prevê a cobrança na modalidade free flow na região metropolitana de São Paulo a partir de 2025.
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