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O bilhete aéreo no mercado doméstico brasileiro atingiu o valor médio de R$ 682,60 em maio deste ano, um aumento de 22% em relação ao preço registrado no mesmo mês de 2019 — comparação com o período que antecede a pandemia de Covid-19.
À época, o ticket médio foi de R$ 559,85, aponta a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em maio do ano passado e de 2020, marcados pela pandemia, o valor médio foi de R$ 459,79 e de R$ 385,19, respectivamente.
Nos cinco primeiros meses de 2022, segundo a Anac, o preço médio da tarifa foi de R$ 605,04, valor 21,8% maior na comparação com 2019, quando ficou em R$ 496,19.
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As companhias aéreas têm atribuído os altos valores de passagens aéreas principalmente ao preço do querosene de aviação, que, acompanhando a trajetória de outros combustíveis derivados do petróleo, encareceu fortemente nos últimos meses.
Segundo a agência reguladora, o querosene de aviação acumulou alta de 59% entre janeiro e maio deste ano. Na comparação do quinto mês do ano com o mesmo período de 2019, o item, que representa aproximadamente um terço dos custos das companhias, subiu 137,8%, aponta a Anac.
Ainda segundo o órgão, em maio, 21,2% dos bilhetes foram vendidos por até R$ 300,00; aproximadamente 45% abaixo de R$ 500,00; e 7% custaram mais de R$ 1.500,00.
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