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SÃO PAULO – O condomínio é um dos principais gastos de quem mora em prédios ou em conjuntos fechados de casa. Além disso, ele é responsável por parte considerável das discussões entre condôminos e síndicos, afinal, quem nunca ouviu a frase: “esse condomínio é muito alto!”? No entanto, você sabe ao certo quais despesas são consideradas na hora de formar o valor do condomínio?
De acordo com o vice-presidente de administração imobiliária do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Hubert Gebara, cerca de 70% a 80% do valor do condomínio corresponde a gastos com mão de obra, encargos sobre a mão de obra, luz, água e esgoto.
O restante, diz ele, é destinado à manutenção das áreas comuns, ao material de expediente e aos honorários da administradora, além de 5% que devem ir para um fundo de reserva.
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Economia
Para evitar sustos, reclamações e gastos desnecessários, é importante que o síndico discuta e aprove em assembleia o provisionamento de todos os gastos do condomínio ao longo do ano, incluindo extras, como bonificação e décimo terceiro de funcionários.
Além disso, segundo especialistas, é importante que, ao final do ano, seja feita uma avaliação minuciosa da folha de pagamento do condomínio (para checar excesso de horas extras, por exemplo), sendo que este também é um bom período para verificar o consumo médio de água e energia elétrica, rever os contratos com prestadores de serviços e realizar novas cotações, negociando melhores preços e condições de pagamento.
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