ITAG

O Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG) busca refletir o desempenho das ações de empresas com melhores condições para acionistas minoritários. Essas condições se referem ao momento da alienação de controle, quando as ações do controlador podem ter maior valor.

O mecanismo tag along garante uma equivalência de valor dos ativos de acionistas minoritários em relação aos do controlador. No caso do ITAG, o tag along deve ser superior a 80% para ações ordinárias. Ou seja, ações de minoritários valem pelo menos 80% das ações de controladores. No caso das ações preferenciais, o tag along pode ter qualquer percentual. As mesmas regras se aplicam às units.

Para compor o ITAG, os ativos também devem ter presença em pregão de 30% no período das 3 carteiras anteriores.

Quando uma empresa decide adotar dispositivos de tag along, ela pode ter os ativos incluídos no índice de duas maneiras. Ativos de novas empresas são incluídos após o encerramento do primeiro pregão regular de negociação. Ativos de empresas já negociadas são incluídos após o encerramento do pregão seguinte à comunicação de sua decisão à B3. Caso a empresa tenha mais de um ativo, serão incluídos os que apresentarem mais de 30% de presença no último ano ou de maior liquidez.

Ficam excluídas as empresas que deixarem de oferecer tag along superior à legislação aplicável. Também são excluídas empresas que passem a ser listadas em recuperação judicial ou extrajudicial, regime especial de administração temporária ou intervenção.

O ITAG é um índice de retorno total. Ele é um indicador que procura refletir não apenas as variações nos preços dos ativos integrantes do índice no tempo. O ITAG também reflete o impacto que a distribuição de proventos por parte das companhias emissoras desses ativos teria no retorno do índice.

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