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Alguns dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) manifestaram preferência por deixar os juros da zona do euro inalterados na reunião de 14 de setembro, com o argumento de que o conselho do BCE já havia deixado claro que suas decisões dependem da evolução de dados econômicos, segundo ata do encontro.
No documento, publicado nesta quinta-feira, 12, o BCE relata que a decisão entre elevar ou manter os juros foi apertada, diante do quadro de “considerável incerteza”, e que “considerações táticas também tiveram influência”.
No mês passado, o BCE decidiu elevar suas principais taxas de juros pela 10ª vez consecutiva, mas também sinalizou uma possível pausa no ciclo de aperto monetário, que teve início em julho de 2022.
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Na ocasião, de acordo com a ata, alguns dirigentes argumentaram que uma pausa poderia alimentar especulação de que o processo de aperto teria acabado e sinalizar também que o conselho está “mais preocupado com a economia e uma recessão em potencial do que com a inflação muito elevada”.
Em setembro, a taxa anual da zona do euro ficou em 4,3%, desacelerando ante 5,2% em agosto, mas seguia muito acima da meta oficial do BCE, de 2%.