Ameaça de atentados em Cabul ainda está “ativa”, diz Pentágono

Estado Islâmico já matou quase 200 pessoas em aeroporto

ANSA Brasil

(Shutterstock)
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(ANSA) – O Departamento de Defesa dos Estados Unidos afirmou nesta segunda-feira (30) que a ameaça de novos ataques terroristas em Cabul, capital do Afeganistão, ainda está ativa.

O aeroporto internacional da cidade já foi alvo de um atentado suicida do Estado Islâmico na última quinta (26), que deixou quase 200 mortos, e de uma tentativa de ataque com mísseis nesta segunda.

“Ainda existe uma ameaça ativa”, afirmou o porta-voz do Pentágono, John Kirby, acrescentando que o risco é “real” e “específico” para o aeroporto de Cabul, onde estão concentradas as operações de evacuação coordenadas pelos EUA e pelos outros membros da Otan presentes no Afeganistão.

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Ainda de acordo com o Departamento de Defesa, dos cinco mísseis lançados contra o aeroporto nesta segunda pelo EI, três caíram fora do local, um foi neutralizado pelos sistemas antimísseis e outro atingiu o perímetro aeroportuário, mas sem causar danos sérios.

Ao longo do último fim de semana, os EUA usaram drones para bombardear alvos do braço do Estado Islâmico no Afeganistão, sendo que um dos ataques atingiu um carro que supostamente levava homens-bomba para o aeroporto de Cabul.

No entanto, de acordo com o Talibã, que é adversário do EI, o bombardeio também matou civis, inclusive crianças. Já o jornal The Washington Post diz que entre as vítimas estão pelo menos 10 civis afegãos da mesma família.

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“Estamos cientes das informações sobre mortes entre civis após nosso ataque em Cabul. Sabemos que houve fortes explosões após a destruição do veículo, o que indica a presença de uma grande quantidade de explosivos. Ficaríamos muito tristes com uma potencial perda de vidas inocentes”, afirmou o Comando Central das Forças Armadas dos Estados Unidos.

O prazo para a conclusão da evacuação ocidental está fixado em 31 de agosto, e o Talibã, que reconquistou o Afeganistão após a retirada da maior parte das tropas dos EUA e da Otan, já disse que não vai aceitar a presença das forças de ocupação a partir de setembro.

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