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(Reuters) – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu nesta quarta-feira o prazo para concluir a análise do pedido de uso emergencial da vacina indiana contra a Covid-19 Covaxin por falta de documentos obrigatórios e essenciais para a avaliação da eficácia e da segurança do imunizante, informou o órgão regulador.
A Anvisa disse em nota oficial que notificou a Precisa Medicamentos, autora do pedido, para que as informações pendentes sejam providenciadas em caráter de urgência.
A agência citou uma série de documentos ausentes, incluindo relatório de estudos pré-clínicos de segurança e imunogenicidade e diversos dados de eficácia e de segurança.
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O pedido de uso do imunizante fora apresentado na véspera em meio às investigações da CPI da Covid no Senado e de demais órgãos de controle sobre suspeitas de irregularidades envolvendo as tratativas com o governo federal para compra da Covaxin. No mesmo dia, o contrato foi suspenso pelo Ministério da Saúde para investigação das suspeitas.
Essas suspeitas levaram o presidente Jair Bolsonaro para o centro do debate na CPI. Ele teria sido informado das alegadas irregularidades, conforme depoimento do deputado Luís Miranda (DEM-DF) e do irmão dele, o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda, à CPI na semana passada.
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