Biden anuncia plano contra Ômicron e faz alerta para não vacinados

Variante se tornou predominante em todo o país e responde por mais de 70% dos novos casos de Covid-19

ANSA Brasil

Presidente dos EUA Joe Biden durante discurso na Casa Branca (Drew Angerer / Getty Images)
Presidente dos EUA Joe Biden durante discurso na Casa Branca (Drew Angerer / Getty Images)

Publicidade

(ANSA) – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira (21) um novo plano para combater o avanço da nova variante Ômicron, que se tornou predominante em todo o país e responde por mais de 70% dos novos casos de Covid-19.

Durante seu pronunciamento, o democrata alertou que os americanos não vacinados devem se preocupar com a cepa e fez um apelo para todos os cidadãos tomarem a vacina anti-Covid o mais rápido possível.

“Os não vacinados têm bons motivos para se preocupar, enquanto os imunizados e os que receberam reforço, bem menos, poderão passar as festividades de fim de ano como programado”, afirmou o democrata ao falar sobre a emergência.

Continua depois da publicidade

Segundo Biden, “aqueles que não vacinam correm o risco de adoecer de forma mais grave e de morrer”.

O plano da Casa Branca prevê a criação de novos centros de testagem em diversas partes do território americano, sendo que o primeiro será inaugurado na próxima semana na cidade de Nova York.

Além disso, a medida inclui a distribuição gratuita de 500 milhões de testes rápidos, que serão entregues aos americanos em suas residência pelo correio. Entre outras coisas, o governo Biden planeja também enviar equipes de apoio a hospitais que estão enfrentando novos surtos do novo coronavírus Sars-CoV-2.

Continua depois da publicidade

O presidente dos EUA determinou ainda que o Departamento de Defesa se organize para disponibilizar médicos para locais que estão precisando de auxílio nos próximos meses de janeiro e fevereiro.

Durante o anúncio, Biden afirmou que é preciso ter preocupação “com a disseminação da variante Ômicron da Covid-19, mas não há motivo para pânico”, porque não é como em 2020″, já que grande parte da população está vacinada.

Por fim, o democrata aproveitou para pedir o fim da desinformação e das fake news sobre as vacinas anti-Covid. “Chega de desinformação, chega de mentiras sobre as vacinas da Covid”, declarou. “Elas devem parar agora! Tudo isso é imoral”.