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O ex-primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson informou neste domingo (23) desistiu da disputa ao posto de próximo líder do Reino Unido no lugar de Liz Truss, primeira-ministra que anunciou sua renúncia na quinta-feira (20) em meio a uma crise iniciada com o anúncio de um ousado plano de redução de impostos em setembro.
“Há uma chance muito boa de que eu seria bem-sucedido na eleição com os membros do Partido Conservador – e que eu poderia de fato voltar a Downing Street na sexta-feira”, disse Johnson em comunicado, segundo a agência Reuters. “Mas, no decorrer dos últimos dias, infelizmente cheguei à conclusão de que isso simplesmente não seria a coisa certa a fazer”.
Na manhã de hoje, o ex-ministro das Finanças do governo de Johnson, Rishi Sunak, candidatou-se às primárias do Partido Conservador, numa tentativa de se tornar o primeiro-ministro do Reino Unido. Em sua conta no Twitter, Sunak afirmou que está concorrendo para unir a legenda e consertar a economia do Reino Unido, “um grande país” que enfrenta “uma profunda crise econômica”.
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“A escolha que nosso partido fizer agora decidirá se a próxima geração de britânicos terá mais oportunidades do que a anterior”, disse, lembrando que foi chanceler do país “ajudando a conduzir a economia nos momentos mais difíceis”.
Em seu comunicado, Johnson afirmou, de acordo com a Reuters, que “você não pode governar efetivamente a menos que tenha um partido unido no parlamento”.
Segundo o jornal Financial Times, Johnson deixou a disputa após rivais alegarem que ele não conseguiria atingir o apoio necessário – de 100 parlamentares conservadores – para conquistar as primárias do partido Conservador. Segundo a publicação, sua retirada faz de Sunak o favorito para suceder Truss.