Confiança de serviços sobe 0,5 ponto em maio, para 92,9 pontos, diz FGV/Ibre

Alta do ICS de maio se deu por uma melhora das expectativas para os próximos meses; indicador de situação atual recuou 1,4 ponto

Roberto de Lira

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O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do FGV/Ibre subiu pelo terceiro mês seguido, mas em menor magnitude do que nos meses anteriores. O indicador avançou 0,5 ponto em maio, para 92,9 pontos, o maior nível desde novembro do ano passado (93,7 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 1,3 ponto.

Rodolpho Tobler, economista do FGV/Ibre, afirmou em nota que, apesar da alta da confiança no setor de serviços, o índice vem desacelerando nos últimos dois meses. “O resultado de maio foi influenciado pela melhora das expectativas, diferente do que vinha ocorrendo nos meses anteriores. Houve piora da percepção sobre a situação atual e pequena oscilação na demanda”, comentou.

Segundo ele, ainda há resiliência do segmento de serviços prestados às famílias para os quais os consumidores ainda parecem sustentar a demanda. “Para os próximos meses, há uma redução do pessimismo, que está relacionada a uma perspectiva de melhora do cenário econômico no segundo semestre do ano”, disse

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A alta do ICS de maio se deu por uma melhora das expectativas para os próximos meses: o Índice de Expectativas (IE-S) subiu 2,5 pontos, para 92,7 pontos, maior nível desde outubro de 2022 (98,2 pontos).

Contribuiu para esse resultado o crescimento de 3,3 pontos do indicador de demanda prevista nos próximos três meses que foi para os 92,6 pontos, e a alta de 1,4 ponto do indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses que alcançou 92,7 pontos. Em ambos os indicadores o nível é maior desde outubro do ano passado.

Já as avaliações sobre o momento pioraram: o Índice de Situação Atual (ISA-S) recuou 1,4 ponto, para 93,4 pontos.

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Essa queda do ISA-S foi influenciada principalmente pelo indicador de situação atual dos negócios que caiu 2,5 pontos, para 92,7 pontos, menor nível dos últimos 3 meses. O indicador de volume de demanda atual ficou praticamente estável ao variar -0,3 ponto, para 94,0 pontos.