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O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 2,6 pontos em março, para 91,7 pontos, e atingiu o maior nível desde dezembro do ano passado (92,2 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice ficou relativamente estável ao variar -0,2 ponto, informou nesta quinta-feira (30) o FGV/Ibre.
Rodolpho Tobler, economista do FGV/Ibre, destacou que a confiança subiu após cinco meses de quedas consecutivas, mas que recuperou apenas cerca de 20% do que foi perdido nos últimos meses.
“Há uma percepção de melhora disseminada nos dois horizontes temporais, mas ainda concentrada em alguns segmentos e por isso ainda é cedo para imaginar uma reversão da tendência negativa”, ponderou Tobler em nota.
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Para ele, os efeitos da desaceleração econômica ainda se mantém presentes com um nível de atividade ainda mais fraco da atividade influenciado pela manutenção das elevadas taxas de juros, resistência da inflação e da incerteza política e econômica.
A alta do ICS em março foi influenciada tanto pela melhora da percepção dos empresários sobre a situação corrente quanto pelas expectativas para os próximos meses.
O Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 2,1 pontos, para 93,1 pontos, interrompendo a tendência de queda observada nos últimos cinco meses.
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Esse resultado foi influenciado pelos dois indicadores que o compõem: o indicador que mede o volume de demanda atual subiu 2,0 pontos, para 92,2 pontos, e o que mensura o grau de satisfação sobre a situação atual dos negócios avançou 2,1 pontos, para 93,9 pontos.
Já o Índice de Expectativas cresceu 3,0 pontos, para 90,4 pontos, o maior nível desde novembro de 2022 (90,7 pontos). Ele foi influenciado tanto pelas perspectivas de demanda nos próximos três meses, cujo indicador aumentou 3,2 pontos, para 90,3 pontos, quanto pelo indicador de tendência dos negócios para os próximos seis meses que subiu 2,8 pontos, para 90,6 pontos.