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O Índice de Confiança Empresarial (ICE) caiu 0,3 ponto em abril ante março, para 91,1 pontos, após duas altas seguidas, informou nesta terça-feira (2) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador avançou 0,9 ponto.
Segundo Aloisio Campelo Júnior, superintendente de estatísticas públicas do FGV/Ibre, a queda refletiu o quadro de desaceleração gradual do nível de atividade dos setores mais cíclicos da economia, uma tendência que vem sendo compensada neste início de ano pelo excelente desempenho do agronegócio.
“Houve alguma melhora da percepção com relação à situação presente dos negócios e piora das expectativas”, afirmou em nota.
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O Índice de Confiança Empresarial reúne os dados das sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que o ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.
Situação atual e expectativas
O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu 1,3 ponto em abril ante março, para 92,2 pontos. O Índice de Expectativas (IE-E) caiu 1,6 ponto, para 91,4 pontos.
“Com este resultado, o indicador que reflete as expectativas voltou a ficar abaixo do indicador de situação atual, uma combinação que justifica uma interpretação desfavorável para os resultados das sondagens empresariais em abril”, completou Campelo Júnior.
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Na passagem de março para abril, a confiança dos serviços subiu 0,7 ponto, para 92,4 pontos, e a do comércio caiu 3,3 pontos, para 83,6 pontos. A indústria teve elevação de 0,1 ponto, para 94,5 pontos, enquanto a construção avançou 1,0 ponto, para 95,4 pontos.
Em abril, a confiança avançou em 53% dos 49 segmentos integrantes do ICE.
A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 3.842 empresas dos quatro setores entre os dias 1º e 26 de abril.