Estado de São Paulo chega a 248 mil casos de Covid-19 e ultrapassa a Itália

De acordo com a Secretária Estadual da Saúde, o estado de São Paulo já soma 13.759 mortes em decorrência do novo coronavírus

Allan Gavioli

Atividade turística foi um dos destaques dos serviços no semestre em São Paulo (Alexandre Schneider/Getty Images)
Atividade turística foi um dos destaques dos serviços no semestre em São Paulo (Alexandre Schneider/Getty Images)

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SÃO PAULO – Nesta quinta-feira (25), o estado de São Paulo chegou à marca de 248.587 casos confirmados de Covid-19. A nova marca registrada pelo estado mais afetado pela pandemia no Brasil é simbólica. São Paulo já possui mais infectados que toda a Itália, o primeiro país da Europa atingido pelo novo coronavírus.

O enfrentamento da pandemia na Itália teve o período mais delicado em janeiro, um mês antes de a doença chegar oficialmente ao Brasil. Segundo um levantamento da Universidade Johns Hopkins, o país europeu registou, até agora, 239 mil casos, cerca de 9 mil casos a menos do que o estado.

De acordo com o balanço divulgado pela Secretária Estadual da Saúde durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, o estado de São Paulo já soma 13.759 mortes.

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Ainda segundo a secretaria, nesta quinta-feira a taxa de ocupação de leitos de UTI reservados para pacientes com Covid-19 ficou em 65,5% no estado e 67,9% na Grande São Paulo. São 5.608 pacientes com confirmação ou suspeita da doença internados em UTIs e 8.369 em enfermarias.

América do Sul ultrapassa 100 mil mortes

Ainda nesta quinta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou que a América Latina ultrapassou a marca de 100 mil mortos pela Covid-19.

O número representa cerca de 20% dos óbitos de todo o planeta, que já chegam a 478 mil. O Brasil é responsável pela maior quantidade de mortes na região, com 52.645, seguido pelo México, que tem 23.377.

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Ainda no final de maio, a organização havia alertado que a América Latina já era o novo epicentro do novo coronavírus no mundo e que autoridades de saúde deveriam prestar mais atenção ao comportamento da epidemia no continente sul americano.

“Vimos muitos países sul-americanos com número de casos aumentando, e claramente, há preocupação em muitos desses países, mas certamente o mais afetado é o Brasil a esta altura”, afirmou Michael Ryan, diretor do programa de emergências da OMS em uma coletiva de imprensa virtual no dia 22 de maio.

Allan Gavioli

Estagiário de finanças do InfoMoney, totalmente apaixonado por tecnologia, inovação e comunicação.