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TEL AVIV (Reuters) – Um provedor de serviços de saúde de Israel disse nesta quarta-feira que a vacina contra Covid-19 da Pfizer Inc se mostrou 95% eficaz em um teste com 602 mil pessoas, reforçando as conclusões da farmacêutica sobre a eficácia do remédio.
A HMO Maccabi, que oferece cobertura médica a mais de um quarto de todos os israelenses, disse em um comunicado que só 608 pessoas foram diagnosticadas com Covid-19 mais de uma semana depois de receberem a segunda das duas doses exigidas da vacina da Pfizer.
A comparação foi com um grupo de 528 mil israelenses com históricos semelhantes que não receberam a vacina, disse o Maccabi. Destes, 20.621 tiveram resultados positivos.
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“Comparando a proporção de casos novos entre os grupos vacinados e ainda por vacinar, a eficácia da vacina em Israel está estimada atualmente em 95% sete ou mais dias depois de se receber a segunda dose”, informou o Maccabi.
A maioria dos 608 vacinados infectados só relatou sintomas brandos, como dor de cabeça e tosse, disse o Maccabi. Cerca de 21 precisaram de hospitalização, sete dos quais tiveram sintomas graves, acrescentou.
Os dados do Maccabi reforçam as conclusões sobre eficácia da Pfizer e de sua parceira alemã BioNTech, que após um teste de estágio avançado também relataram que sua vacina é 95% eficaz.
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Quase 44% dos 9,1 milhões de cidadãos de Israel já receberam ao menos uma dose da vacina da Pfizer, o que faz do país o maior caso de estudo de sua eficácia no mundo real.
Nesta quarta-feira, o Clalit, maior provedor de serviços de saúde de Israel, relatou uma queda de 94% nos casos sintomáticos de Covid-19 entre as 600 mil pessoas que receberam as duas doses da Pfizer.
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