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Os republicanos aprovaram nesta quarta-feira, 26, na Câmara dos Representantes um projeto de lei propondo aumentar o limite de empréstimos de US$ 31,4 trilhões do país em troca de cortes profundos nos gastos do governo. O objetivo do partido é iniciar as negociações com o presidente dos EUA, Joe Biden, antes de um prazo que se aproxima para o governo federal evitar o calote. A legislação agora vai para aprovação Senado, controlado pelos democratas, onde encontrará resistência.
A votação foi 217-215, com todos os democratas votando não. Quatro republicanos se opuseram ao projeto de lei, depois que o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, fez mudanças e promessas de última hora. A margem estreita destacou as políticas complicadas que devem atrapalhar o debate sobre o teto da dívida.
Os republicanos exigem reduções de gastos em troca de concordar em aumentar o teto da dívida. Biden e os democratas demandam um aumento sem condições, como previsto na constituição dos Estados Unidos.
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Os EUA enfrentaram o limite da dívida em janeiro, mas desde então vêm usando manobras contábeis especiais para evitar a violação do teto. Por quanto tempo será possível continuar implantando essas estratégias é incerto, com os analistas esperando que elas se esgotem em breve, talvez já em junho. Se o teto da dívida não for aumentado, os EUA podem deixar de pagar a dívida e outras obrigações, categorizando “default”.