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SÃO PAULO – Pela nona semana consecutiva, os economistas consultados pelo Banco Central (BC) para o relatório Focus elevaram a estimativa para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano, desta vez de 3,87% para 3,98%, acima, portanto, do centro da meta, de 3,75%.
Antes do início das revisões para cima, a projeção do mercado apontava para uma alta de 3,32% do índice de preços, depois da inflação de 4,52% registrada em 2020.
Já para o ano que vem, a expectativa é que a inflação desacelere o ritmo para 3,50%, sem alteração em relação ao levantamento da semana passada.
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Em relação ao movimento de recuperação da atividade, os economistas reduziram levemente, de 3,29% para 3,26%, a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. Há quatro semanas, a projeção estava em 3,47%.
Para 2022, é esperada uma expansão de 2,48% da economia brasileira, pequena mudança na comparação com a alta de 2,50% do levantamento anterior.
No caso da taxa básica de juros (Selic), a expectativa do mercado refletida no Focus é de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC inicie o processo de aperto monetário no encontro da semana que vem, entre os dias 16 e 17 de março, com uma alta de 0,25 ponto percentual.
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Até dezembro, a taxa Selic deverá ter subido até 4%, sem mudanças ante o boletim da semana passada. Já para 2022, a previsão para os juros básicos subiu de 5% para 5,50%.
Por fim, no mercado cambial, a projeção para a cotação do dólar frente ao real no fim de 2021 aumentou pela terceira semana, de R$ 5,10 para R$ 5,15. Para o próximo ano, a estimativa também subiu, nesse caso pela segunda vez seguida, de R$ 5,03 para R$ 5,13.
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