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SÃO PAULO – O mercado financeiro revisou para cima, pela quarta semana consecutiva, as projeções para o crescimento da economia brasileira este ano, desta vez de 3,21% para 3,45%. Os dados constam do relatório Focus divulgado pelo Banco Central (BC) na manhã desta segunda-feira (17).
Para 2022, os economistas consultados pela autoridade monetária também elevaram suas estimativas, pela segunda vez consecutiva, de expansão de 2,33% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2,38%.
Ao mesmo tempo que o mercado se prepara para uma retomada econômica em meio ao avanço da vacinação no mundo e, em ritmo mais lento, no Brasil, a pressão inflacionária aumenta.
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As estimativas compiladas no Focus apontam para alta de 5,15% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021, acima da projeção anterior, de 5,06%. Essa foi a sexta semana consecutiva de revisão para cima da previsão. Para 2022, também houve alta nas projeções, de 3,61% para 3,64%.
Em abril, o IPCA registrou inflação de 0,31% na comparação com março, em linha com o esperado pelo mercado. Com o resultado, o índice de preços acumula alta de 6,76% em 12 meses, acima do teto da meta do governo, de 5,25%.
Diante da pressão da inflação, o mercado avalia que o Banco Central terá que expandir o ritmo de elevação da taxa básica de juros.
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A estimativa para a Selic ao fim deste ano se manteve em 5,50% ao ano, com aposta de elevação de 0,75 ponto da Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em junho, para 4,25% ao ano. Já para 2022, a projeção para a Selic subiu de 6,25% para 6,50% ao ano.
Por fim, no câmbio, os economistas consultados pelo BC reduziram suas projeções e agora veem o dólar negociado a R$ 5,30 em 2021 (ante R$ 5,35), e a R$ 5,35, em 2022, ante previsão anterior de R$ 5,40.
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