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BRASÍLIA (Reuters) – O governo central, composto por Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, registrou um superávit primário de 13,824 bilhões de reais em dezembro, totalizando déficit de 35,073 bilhões de reais em 2021, ano marcado por um salto na arrecadação tributária e redução dos gastos emergenciais de enfrentamento à pandemia de Covid-19.
O resultado de 2021, divulgado nesta sexta-feira pelo Tesouro, é o melhor em sete anos, segundo dados da série histórica do governo, e equivale a 0,4% do PIB.
Em 2020, o rombo nas contas públicas havia sido de 743,3 bilhões de reais, o maior déficit da história, impulsionado por grande expansão de gastos para mitigar efeitos da pandemia no primeiro ano da crise sanitária.
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Com mais receitas e menos despesas em relação ao ano anterior, o governo fechou 2021 com resultado fiscal muito melhor do que o registrado em 2020 e bem abaixo da meta fiscal do ano, fixada em déficit de 247,1 bilhões de reais.
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