Indicador de preço dos alimentos da Ceagesp sobe 5,37% em outubro ante setembro

Dos 38 itens cotados na cesta de produtos, 65,79% apresentaram uma elevação de preços em relação ao mês anterior; frutas e diversos puxaram alta

Estadão Conteúdo

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O índice de preços da Ceagesp encerrou outubro com alta de 5,37% em relação ao mês anterior. No ano, o índice apresenta uma elevação acumulada de 9,05% e, no acumulado de 12 meses, está em 9,50%, informa a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), em comunicado. O destaque do período, repetindo o desempenho de setembro, ficou com o setor de Verduras, que encerrou o mês com redução média de preço de 3,26%.

O setor de Frutas apresentou alta nos preços de 6,63%. Dos 38 itens cotados nesta cesta de produtos, 65,79% apresentaram uma elevação de preços em relação ao mês anterior. As principais altas ocorreram com: carambola (+75,82%), morango comum (+28,33%), melancia (+24,67%), maracujá doce (+24,07%) e banana maçã (+23,72%). As principais reduções ocorreram com: acerola (-33,40%), melão amarelo (-33,31%), manga palmer (-11,01%), abacaxi havaí (-7,69%) e manga tommy atkins (-6,43%).

O setor de Legumes apresentou uma alta nos preços de 6,06%. Dos 33 itens cotados nesta cesta de produtos, 54,55% apresentaram uma elevação de preços em relação ao mês anterior. As principais altas ocorreram com: abóbora seca (+49,85%), abóbora japonesa (+49,26%), inhame (+41,49%), tomate carmem (+32,73%) e tomate pizzadoro (+26,89%). As principais reduções ocorreram com: chuchu (-31,47%), pimenta cambuci (-18,13%), tomate caqui (-15,86%), abobrinha italiana (-10,22%) e tomate cereja (-9,77%).

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O setor de Verduras apresentou uma queda nos preços de 3,26%. Dos 38 itens cotados nesta cesta de produtos, 65,79% apresentaram uma redução de preços, com destaque para: salsão branco/verde (-21,10%), alho-poró (-18,99%), alface lisa (-17,70%), salsa (-14,71%) e rúcula hidropônica (-11,19%). As principais altas ocorreram com: nabo (+36,48%), coentro (+29,40%), alface americana (+10,35%), alface crespa (+8,58%) e brócolos ninja (+5,39%).

O setor de Diversos apresentou uma alta nos preços de 6,07%. Dos 11 itens cotados nesta cesta de produtos, 63,64% apresentaram uma elevação de preços em relação ao mês anterior, com destaque para: cebola nacional (+21,25%), batata asterix (+14,69%), batata lavada (+6,80%), coco seco (+3,71%) e amendoim com casca (+1,37%). As principais reduções ocorreram nos preços de ovos vermelhos (-2,14%) e milho de pipoca (-1,04%).

O setor de Pescados apresentou uma alta nos preços de 2,14%. Dos 28 itens cotados nesta cesta de produtos, 53,57% apresentaram uma elevação de preços em relação ao mês anterior. as principais altas ocorreram com: anchova (+26,02%), abrótea (+17,11%), polvo (+14,71%), sardinha fresca (+10,69%) e tilápia (+9,54%). As principais reduções ocorreram nos preços de cavalinha (-37,13%), lula congelada (-11,05%), pescada maria-mole (-7,52%), corvina água salgada (-5,22%) e atum (-4,40%).

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Bloqueios

Segundo comunicado da Ceagesp, os bloqueios do início do mês de novembro ocasionaram redução da oferta de produtos no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), na Vila Leopoldina, em São Paulo (SP), elevando os preços principalmente de itens mais sensíveis a variações bruscas de oferta. Todos os setores, salvo o de Frutas, tiveram itens com impacto provocado pelo baixo estoque do início do mês, bem como a vinda de muitos clientes de uma única vez (aumento acelerado da procura) após os desbloqueios das estradas, disse a companhia.

“Para alguns itens a normalização ou arrefecimento dos preços deverá ocorrer tão logo estabilizada a oferta”, informou. O clima mais chuvoso e calor podem causar impacto nas culturas mais sensíveis, tais como hortaliças folhosas e alguns legumes, que ainda sofrem reflexo dos bloqueios, concluiu a Ceagesp.