Inflação ao consumidor (CPI) na zona do euro desacelera para 5,5% em junho, dentro do esperado

Núcleo da inflação sobe de 5,3% em maio para 5,5% em junho em termos anuais; inflação de serviços avança para 5,4%

Roberto de Lira

(Christian Lue/Unsplash)
(Christian Lue/Unsplash)

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O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro manteve sua tendência de desaceleração em junho. Segundo o Eurostat, o escritório de estatísticas da União Europeia, a inflação na área da moeda comum foi de 0,3% no mês ante maio e de 5,5% na comparação com junho de 2022. Em maio, o CPI anualizado estava em 6,1% e há um ano estava em 8,6%.

Os dados vieram em linha com o consenso Refinitiv de analistas, que previa inflação de 0,3% no mês e de 5,5% em termos anuais.

A inflação anual da União Europeia foi de 6,4% em junho de 2023, abaixo dos 7,1% em maio. Um ano antes, a taxa era de 9,6%.

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As taxas anuais de inflação mais baixas foram registradas em Luxemburgo (1,0%), Bélgica e Espanha (ambos com 1,6%). O CPI anual mais elevado aconteceu na Hungria (19,9%), Eslováquia (11,3%) e República Tcheca (11,2%).

Ante maio, a inflação cedeu em 25 estados-membros, manteve-se estável em um e aumentou em outro.

Núcleo resistente

O núcleo da inflação, que exclui as variações de energia e de alimentos, bebidas e tabaco, ainda mostrou resistência, com taxa de 0,4% no mês e de 5,5% na comparação anual, mais intensa portanto do que os 5,3% registrados em maio.

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A inflação de serviços subiu de 5,0% em maio para 5,4% em junho em termos anuais. O CPI de serviços no mês ficou em 0,6%.

A inflação anualizada de alimentos, bebidas e fumo na área do euro recuou de 12,5% para 11,6% entre maio, enquanto os preços de energia aceleraram a queda de 1,8% para 5,6% na mesma comparação.