IPC-S acelera deflação para -0,24% na terceira quadrissemana de junho, diz FGV

Grupo Habitação teve recuo com preços menores do botijão de gás; Transportes foi beneficiado pela queda nos preços dos carros novos

Roberto de Lira

Preços de automóveis novos aceleraram recuo e influenciaram o grupo de Transportes na quadrissemana (Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo)
Preços de automóveis novos aceleraram recuo e influenciaram o grupo de Transportes na quadrissemana (Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo)

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O IPC-S da terceira quadrissemana de junho de 2023 caiu 0,24%, acelerando a retração, após registrar índice de -0,17% na segunda leitura do mês e estabilidade na primeira. Com isso, o indicador de preços ao consumido da FGV acumula alta de 2,08% nos últimos 12 meses.

Nesta apuração dessa prévia, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Habitação, cuja taxa de variação passou de 0,64%, na segunda quadrissemana de junho de 2023 para 0,38% na terceira quadrissemana de junho de 2023.

Nesta classe de despesa, o destaque foi o comportamento do item gás de bujão, cujo preço variou -2,94%, ante -1,60% na medição anterior do IPC-S.

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Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (-1,43% para -1,65%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,51% para 0,36%), Alimentação (-0,18% para -0,32%) e Despesas Diversas (0,49% para 0,28%).

Nestas classes de despesa, os destaques foram os itens: automóvel novo (-2,00% para -3,83%), plano e seguro de saúde (1,02% para 0,71%), arroz e feijão (-0,16% para -1,13%) e jogo lotérico (5,26% para 2,54%).

Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-1,20% para -0,33%) e Comunicação (-0,01% para 0,14%) apresentaram avanço em suas taxas de variação.

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Nestas classes de despesa, os itens com mais destaque foram: passagem aérea (-7,83% para -2,45%) e tarifa de telefone móvel (-0,07% para 0,21%).

O grupo Vestuário repetiu a taxa de variação de 0,35% registrada na última apuração. As principais influências partiram dos itens: roupas masculinas (0,41% para 0,75%), em sentido ascendente, e calçados infantis (3,01% para 2,44%), em sentido descendente.