IPC-S acelera para 0,14% na 1ª quadrissemana de agosto, após fechar julho com alta de 0,07%, diz FGV

Entre as oito classes de despesas, quatro aceleraram no período, com destaque para o grupo Habitação, puxado pela eletricidade residencial

Estadão Conteúdo

(AndreyPopov/Getty Images)
(AndreyPopov/Getty Images)

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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,14% na primeira quadrissemana de agosto, após avançar 0,07% no encerramento de julho. A informação foi divulgada nesta terça-feira (8) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em 12 meses, o indicador acumula variação positiva de 4,28%, ante 3,53% na quadrissemana anterior.

Entre as oito classes de despesas que compõem o indicador, quatro aceleraram no período, com destaque para o grupo Habitação (-1,06% para -0,22%), puxado pelo item tarifa de eletricidade residencial (cuja deflação recuou de -4,64% para -0,36%).

Houve acréscimo nos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,25% para 0,53%), Despesas Diversas (0,48% para 0,56%) e Vestuário (-0,33% para -0,30%). Nestas classes de despesa, os destaques foram o comportamento dos itens artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,04% para 1,01%), conserto de bicicleta (-0,89% para -0,59%) e calçados infantis (0,81% para 1,38%).

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Por outro lado, houve arrefecimento em Educação, Leitura e Recreação (1,33% para 0,51%), Transportes (1,07% para 0,74%), Alimentação (-0,36% para -0,46%) e Comunicação (0,04% para 0,02%) puxados, respectivamente, por passagem aérea (6,20% para 1,33%), gasolina (4,08% para 2,62%), hortaliças e legumes (0,13% para -2,04%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,03% para -0,10%).

Influências

As maiores influências positivas nesta leitura vieram de gasolina (4,08% para 2,62%), automóvel novo (0,69% para 1,06%); plano e seguro de saúde (repete alta de 0,62%); passagem aérea (6,20% para 1,33%) e serviços bancários (0,63% para 0,82%).

Em contrapartida, puxaram o índice para baixo tarifa de ônibus urbano (-2,78% para -2,98%); frango em pedaços (-3,77% para -4,49%); batata-inglesa (0,48% para -7,46%); tarifa de eletricidade residencial (-4,64% para -0,36%) e contrafilé (-4,04% para -4,26%).