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O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) teve acelerou para uma alta de 0,45% no encerramento de outubro, após registrar 0,27% em setembro. Na terceira quadrissemana de outubro, o índice havia subido 0,35%. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (1) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em 12 meses, o indicador acumulou variação positiva de 3,92%, ante 4,17% no encerramento de setembro.
O resultado do mês ficou próximo do teto das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast, de 0,47%. A mediana indicava avanço de 0,37% e o piso das estimativas era de 0,23%.
Entre as oito classes de despesas que compõem o indicador, cinco registraram acréscimo na passagem da terceira para a quarta quadrissemana do mês, com destaque para Educação, leitura e recreação (3,44% para 4,07%), puxado por passagem aérea (21,05% para 24,87%).
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Também registraram acréscimo nesta leitura Alimentação (-0,22% para 0,05%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,24% para 0,33%), Transportes (-0,10% para -0,03%) e Despesas Diversas (0,06% para 0,08%) puxados, respectivamente, por hortaliças e legumes (-1,86% para 0,88%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,27% para 0,50%), tarifa de táxi (1,67% para 2,93%) e alimentos para animais domésticos (0,17% para 0,48%).
Por outro lado, a FGV registrou desaceleração em Habitação (0,14% para 0,00%), Comunicação (0,07% para -0,03%) e Vestuário (0,22% para 0,19%). Os grupos foram influenciados por aluguel residencial (0,02% para -0,83%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,23% para -0,06%) e tecidos (0,39% para 0,06%).
Influências
As principais pressões para cima no IPC-S do fechamento de outubro, além de passagem aérea, partiram de plano e seguro de saúde (0,63% para 0,63%); condomínio residencial (0,76% para 0,79%); batata-inglesa (-2,28% para 9,84%) e perfume (1,33% para 1,75%).
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Em contrapartida, as maiores influências de baixa partiram de leite tipo longa vida (-4,43% para -4,98%); gasolina (-0,84% para -0,61%); aluguel residencial (0,02% para -0,83%); tomate (-1,68% para -3,91%) e ovos (-3,95% para -3,90%).
Capitais
O indicador acelerou em seis das sete capitais na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de outubro. O acréscimo mais significativo entre as capitais ocorreu em Brasília (0,83% para 1,32%), seguido por Porto Alegre (0,08% para 0,21%), Recife (0,13% para 0,23%), Belo Horizonte (0,69% para 0,77%), Rio de Janeiro (0,37% para 0,43%) e São Paulo (0,29% para 0,35%).
Houve desaceleração apenas em Salvador (0,34% para 0,31%), segundo a FGV.