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O governo da Itália aprovou nesta sexta-feira (16) um novo pacote de ajuda no valor de 14 bilhões de euros (US$ 14 bilhões) para proteger empresas e famílias do aumento da inflação, em especial dos custos de energia.
A imprensa local destacou o anúncio como provavelmente o último grande ato do primeiro-ministro demissionário, Mario Draghi.
Neste ano, o governo já anunciou três decretos com ajuda para aliviar a escalada do custo de vida, que totalizaram gastos de 52 bilhões de euros (US$ 52 bilhões), o equivalente a 3,5% do PIB do país. Do total, 43 bilhões de euros são referentes ao setor de energia.
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O novo pacote – anunciado a pouco mais uma semana antes da eleições parlamentares antecipadas de 25 de setembro – inclui pagamentos únicos de 150 euros para aposentados e trabalhadores com renda bruta anual inferior a 20 mil euros. Isso deve beneficiar cerca de 22 milhões de pessoas, mais de um terço da população.
O pacote será financiado por meio da cobrança de impostos sobre lucros extraordinários de empresas de energia – cuja arrecadação têm batido recordes com a alta dos preços da eletricidade na Europa.
Apesar da piora das perspectivas econômicas devido ao impacto da guerra na Ucrânia, Draghi disse não ver sinais de recessão na Itália. O PIB do país cresceu 0,1% no primeiro trimestre e 1,1% no segundo, mas inflação anualizada atingiu 8,4% em agosto, a maior desde dezembro de 1985.
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(Com agências)