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SÃO PAULO – Na semana em que anunciou a saída do governo Jair Bolsonaro, Mansueto de Almeida conversa com o InfoMoney para falar sobre a decisão de pedir demissão, seus próximos passos e avaliar a condução da economia brasileira no período da pandemia.
O secretário também comenta os temores que surgiram após o anúncio de sua saída, em relação à manutenção do controle das contas públicas do país e traça perspectivas sobre o futuro do país.
Ele segue como secretário até 30 de julho, quando será substituído pelo economista Bruno Funchal, indicado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
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A live, conduzida por Giuliana Napolitano, editora-chefe do InfoMoney e Priscila Yazbek, editora de finanças do site, será transmitida às 18h, desta quinta-feira (18).
Trajetória
Formado em economia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Mansueto de Almeida cursou doutorado em políticas públicas no Massachusetts Institute of Technology (MIT), mas não defendeu a tese.
Ele é técnico de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em Brasília, começou como coordenador-geral de Política Monetária e Financeira na Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda do governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-1997). Depois, foi assessor da Comissão de Desenvolvimento Regional e de Turismo do Senado Federal (2005-2006) e assessor econômico do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).
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Funcionário de carreira do IPEA, a partir de junho de 2014 entrou em licença sem vencimento do Instituto. A licença foi interrompida, em maio de 2016, quando assumiu o cargo de Secretário de Acompanhamento Fiscal, Energia e Loteria (SEFEL) do Ministério da Fazenda.
Desde abril de 2018 está no comando da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Economia.