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SÃO PAULO – O mercado financeiro elevou suas projeções para a inflação deste ano pela 20ª semana consecutiva, desta vez de 7,05% para 7,11%. Os dados constam do mais recente relatório Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) na manhã desta segunda-feira (23).
Antes da primeira elevação, em 2 de abril, as estimativas apontavam para inflação de 4,81% em 2021.
As expectativas para a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2022 também foram elevadas, pela 5ª semana, de 3,90% para 3,93%.
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Diante da pressão inflacionária, o mercado financeiro tem esperado um cenário de taxa de juros mais pressionada do que o previsto no início do ano, quando a Selic beirava os 2% ao ano. Segundo os economistas consultados pelo BC, a taxa básica deve encerrar este ano em 7,50% – com um aumento de 2,25 pontos percentuais em relação aos juros atuais, de 5,25% –, se mantendo neste patamar até dezembro de 2022, portanto sem alterações em relação ao levantamento anterior.
Assim como na semana passada, é esperado pelo menos um aumento de um ponto percentual da Selic, para 6,25%, em setembro, e outro de 0,75 ponto, para 7,00% ao ano, no encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) em outubro.
Com relação ao desempenho da economia brasileira, a expectativa é de crescimento de 5,27% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021, em linha com a expansão de 5,28% esperada anteriormente. Já para 2022, a projeção de crescimento da atividade econômica teve queda, de 2,04% para 2,00%.
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Por fim, no câmbio, os economistas ouvidos pela autoridade monetária mantiveram suas projeções, de dólar negociado a R$ 5,10, em dezembro de 2021, e a R$ 5,20, ao fim de 2022.
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