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Desde o início da crise energética na Europa, iniciada em setembro de 2021, os governos locais já aportaram o equivalente a € 792 bilhões (cerca de US$ 844 bilhões) em programas de proteção aos consumidores de energia no continente.
O cálculo foi feito por pesquisadores do “think tank” Bruegel. Segundo o levantamento, na União Europeia, foram gastos € 681 bilhões na UE, dos quais € 268 bilhões foram dispendidos apenas na Alemanha. O Reino Unido, por sua vez, gastou € 103 bilhões em diferentes políticas para mitigar a alta de preços.
Embora reconheçam a importância para a população e para as empresas da adoção de medidas longo prazo tomada pelos governos locais para neutralizar a volatilidade dos preços de energia, especialmente o gás, os pesquisadores do Bruegel defendem um grande acordo na União Europeia para o enfrentamentos da crise energética.
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Alemanha lidera a pesquisa de gastos em termos absolutos, mas está sem segundo lugar nos dispêndios em relação ao PIB (7,5%). A primeira posição está com a Eslováquia, que alocou apenas 9,1 bilhões de euros em seus programas, mas isso representou 9,3% do PIB.
O Reino Unido separou o segundo maior montante para auxílio de consumidores e empresas a suportarem a alta dos preços, mas foi o equivalente de 3,8% do PIB. Os 99,3 bilhões destinados pela Itália, por sua vez, representam 5,6% de seu produto bruto. Na França, foram 99,1 bilhões, ou 3,7% do PIB.