Para diretor do BC, guerra traz novos riscos que podem afetar preços de importantes ativos

Diante do agravamento do cenário externo, o diretor do BC destacou a importância do regime de câmbio flutuante

Estadão Conteúdo

Sede do Banco Central do Brasil, em Brasília (iStock)
Sede do Banco Central do Brasil, em Brasília (iStock)

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O diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central, Mauricio Moura, disse nesta segunda-feira, 16, que o conflito entre Israel e o Hamas pode afetar os preços de importantes ativos no comércio global, como o petróleo, mas ressaltou que ainda é cedo para falar sobre os impactos da guerra para a inflação brasileira.

“A guerra é um fator terrível e sempre é um drama humanitário, que também tem implicações econômicas. A guerra traz novos riscos geopolíticos que podem ter impacto em preços de importantes ativos, principalmente no petróleo, que tem disseminação em outros preços. Entretanto, o conflito está em fase inicial, com incertezas sobre duração e intensidade e seus efeitos sobre a inflação global e local”, afirmou Moura, em live semanal da autoridade monetária para responder dúvidas do público.

Diante do agravamento do cenário externo, o diretor do BC destacou a importância do regime de câmbio flutuante que, segundo ele, funciona como um amortecedor diante das incertezas internacionais, reduzindo a volatilidade da moeda.