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O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da construção na Zona do Euro subiu de 42,6 em dezembro para 46,1 em janeiro, sinalizando o indicador mensal mais suave na atividade geral do setor em sete meses, informou nesta segunda-feira (6) a S&P Global.
Os dados subjacentes mostraram um abrandamento generalizado das taxas de contração nos três subsetores monitorados, com os projetos de construção comercial caindo no ritmo mais lento. Paralelamente, houve sinais de quedas mais brandas na atividade nas áreas residencial e de engenharia civil.
A atividade de construção residencial na Zona do Euro caiu pelo nono mês consecutivo em janeiro. A taxa de contração diminuiu em dezembro para o nível mais baixo desde agosto passado.
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As construtoras alemãs registraram a queda mais lenta desde julho do ano passado, enquanto as empresas da França registraram a redução mais suave em quatro meses.
Para Usamah Bhatti, economista da S&P Global Market Intelligence, os dados da pesquisa de janeiro apontaram para uma desaceleração mais suave no setor de construção na Zona do Euro, já que uma redução mais suave em novos pedidos contribuiu para o declínio mais lento nos níveis de atividade desde junho passado.
“As empresas comentaram que vários projetos foram suspensos devido às perspectivas econômicas e o impacto da alta inflação e das taxas de juros, que têm prejudicaram as fontes de crédito”, comentou.
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“Por país, a redução mais acentuada na atividade continuou a estar na Alemanha, embora a taxa de declínio tenha diminuído para o nível mais lento em três meses. Da mesma forma, as empresas francesas e italianas também viram as respectivas taxas de contração diminuírem em relação às observadas no final do ano passado.”
O PMI da construção é calculado a partir de respostas a questionários enviados a gerentes de compras em um painel de cerca de 650 construtoras da região. O número principal é o Índice de Atividade Total, que acompanha as mudanças no volume total da atividade de construção em comparação com o mês anterior.
