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O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) industrial global subiu de 49,1 em janeiro para 50,0 em fevereiro, informou nesta quarta-feira (1) o JP Morgan em associação com o instituto ISM.
A pesquisa de fevereiro sinalizou um retorno ao crescimento para o setor manufatureiro global – a faixa de 50,0 é exatamente o limite entre a contração e a expansão.
A produção aumentou pela primeira vez em sete meses em meio à melhoria das cadeias de suprimentos e à reabertura da China após flexibilizar as restrições na política de Covid zero.
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O nível do PMI foi impactado positivamente pelo aumento da produção e do emprego e por taxas mais lentas de queda tanto em novos negócios quanto em estoques.
A produção manufatureira aumentou pela primeira vez desde julho de 2022, uma vez que o crescimento sólido nos setores de bens de consumo e investimentos compensou a desaceleração contínua nos produtores de bens intermediários.
O aumento nos volumes de produção foi liderado pela Ásia, com Tailândia, Índia e Filipinas registrando as taxas de crescimento mais fortes. A região também se beneficiou do processo de reabertura em curso na China, onde a produção aumentou pela primeira vez em seis meses.
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Em contraste, a desaceleração no Japão se estendeu pelo oitavo mês consecutivo, com a taxa de contração batendo um recorde de 31 meses.
Os desempenhos da América do Norte, Europa e América do Sul permaneceram fracos (em média) em comparação com a Ásia. Embora a zona do euro tenha visto a produção aumentar pela primeira vez em nove meses, a taxa de crescimento foi considera apenas marginal.
Uma forte desaceleração na França compensou o crescimento em países como Alemanha, Itália e Espanha. O Reino Unido voltou a crescer, mas a República Checa e a Polônia contraíram. Em fevereiro, a produção manufatureira caiu nos EUA e no Brasil pelo quarto mês consecutivo.