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O diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Christopher Waller, afirmou nesta terça-feira, 28, que se sente encorajado pelos primeiros sinais de moderação da atividade econômica nos Estados Unidos, e que a política monetária parece estar em posição para retornar a inflação à meta de 2%.
Em evento do Instituto Empresarial Americano, o dirigente disse que existem bons argumentos econômicos para que, se os preços ao consumidor continuarem caindo durante mais alguns meses, o Fed poderá reduzir as taxas de juros, que não teriam razão de ficarem altas por tanto tempo. “Política monetária está claramente contribuindo para a rápida melhoria da inflação”, afirmou.
Segundo Waller, os gastos do consumidor estão desacelerando, e há um grande aumento da oferta no mercado de trabalho.
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Entre os fatores contribuindo para menor aperto nos empregos estão o aumento da imigração e o retorno de mulheres ao mercado, apontou. De acordo com o dirigente, algumas coisas impulsionaram um forte crescimento no terceiro trimestre, o que não deve seguir, havendo moderação da atividade no país.
“Os dados de outubro indicaram um abrandamento da atividade e as previsões para o quarto trimestre mostram o tipo de moderação que está mais em sintonia com os progressos na redução da inflação”, apontou Waller.
Por sua vez, ele ponderou, e afirmou que a inflação ainda é elevada, e é muito cedo para dizer se a desaceleração que estamos observando será sustentado. “Esperamos que os dados que recebermos nos próximos meses ajudem a responder a essa pergunta”, indicou.
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Sobre um pouso suave, Waller acredita que ainda pode haver um choque que tire a economia do curso, mas isso não pode ser previsto. Em sua visão, sobre o mercado de imóveis comerciais, haverá uma reavaliação, mas que será bem antecipada e não um “choque”. Segundo o dirigente ainda, confiar no crescimento da produtividade para política monetária parece ser prematuro.